QUEM FAZ SUAS ROUPAS?
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Ontem eu levantei mais tarde, aquela preguiça de uma segunda de carnaval diferente.
Peguei o celular e lá estava ela , minha amiga Rose falando tão lindamente sobre um assunto que é sabido e muitas vezes varrido para debaixo do tapete.
Ela falou sobre o trabalho infantil e o trabalho escravo usado em muitas confecções pelo país afora.
Caso de polícia e quem compra essa roupa, por um preço absurdamente baixo, incentiva essa prática.
Mas você sabia que em Belo Horizonte temos o outro lado da moeda?
Aquelas mulheres que estão encarceradas, e que são preparadas para a reintegração à sociedade com dignidade, respeito e trabalho?
Elas estão cumprindo sua pena e estão aprendendo um ofício e são remuneradas por isso.
Aqui a Libertees faz um trabalho desde 2013 com as presidiárias.
Um projeto de impacto social enorme, de emponderamento feminino relevante e que é sinônimo de Sororidade.
As detentas confeccionam as peças e como a Dani e a Marcella dizem:
“Criam peças desejo, que vestem bem o corpo, no estilo, na alma, no propósito.”
Uma marca com propósito.
A marca tem hoje o selo RESGATA.
Selo Nacional de Responsabilidade Social pelo Trabalho Prisional.
E não bastasse essa história linda, a Libertees usa matéria prima 100% sustentável.
Um trabalho que merece e deve ser divulgado para que sirva de exemplo para os outros polos de moda do Brasil.
A coleção Outono/Inverno Libertees se chama DESVIOS.
Todo caminho tem desvios e para retornar ao caminho certo você precisa de alguém que não aponte o dedo para o seu erro e sim que abra seus olhos para o caminho certo.
A Libertees está transformando mulheres presidiárias em mulheres livres e emponderadas.
Uma marca mineira com um olhar generoso para a mulher e para além do erro.
Então novamente eu te pergunto:
QUEM FAZ SUAS ROUPAS?
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